Liminar barra contrato de Campinas com empresa que fornece médicos para Hospital Ouro Verde

  • 03/12/2025
(Foto: Reprodução)
Hospital Municipal Ouro Verde, em Campinas Reprodução/EPTV A Justiça de Campinas (SP) concedeu, nesta quarta-feira (3), uma liminar para barrar o contrato assinado entre Prefeitura e uma das empresas escolhidas para fornecer médicos e outros profissionais de saúde ao Hospital Ouro Verde. A Prefeitura afirmou que vai recorrer. (CORREÇÃO: ao publicar esta reportagem, o g1 errou ao informar que a empresa faz a gestão do hospital. O contrato prevê, na verdade, o fornecimento de funcionários para a unidade. A informação foi corrigida às 11h44 desta quinta-feira, 4 de dezembro.) A empresa, chamada Cirmed Serviços Médicos, foi declarada vencedora com a proposta de R$ 51.190.000,00, por um contrato de 24 meses, e começou a atuar em dezembro. A licitação tinha como objetivo contratar uma empresa para prestação de serviços médicos e multiprofissionais no pronto-socorro adulto, incluindo especialidades, exames cardiológicos e atendimento domiciliar, com fornecimento de equipamentos e transporte para o Hospital Ouro Verde. Sanção vigente Ao deliberar pela liminar, o juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, Leonardo Manso Vicentin, destacou que os documentos apresentados na ação, proposta por uma concorrente na licitação, apontou que a Cirmed, vencedora no processo, "possui sanção vigente, que a impossibilita de contratar com a Administração Pública até 29 de agosto de 2026". "Portanto, não é possível aceitar que tal empresa seja consagrada vencedora da licitação descrito nos autos. Logo, defiro a liminar para impedir a assinatura do contrato, referente ao Pregão Eletrônico n. 90199/2025, com a empresa Cirmed, suspendendo, assim, todos os atos praticados na licitação posteriores a fase de lances", disse o magistrado. Em nota, a Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar informou que assim que for notificada, vai recorrer da decisão, e destacou que a empresa assumiu a gestão e que "não haverá desassistência". 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp A Rede Mário Gatti ressaltou que foi apurada a existência de penalidade aplicada contra a Cirmed em outro estado, e que ela não seria aplicável em São Paulo, "e por isso foi mantida a classificação". "Em Campinas, a licitação ocorreu sem incidentes, é regular e está dentro da legalidade", diz o comunicado - veja a nota na íntegra abaixo. O g1 procurou a Cirmed para comentar a decisão judicial. Por telefone, nesta quinta-feira (4), o gestor do contrato por parte da empresa, Rodrigo Navarro, destacou que a sanção mencionada no processo é referente a um problema em um contrato com a cidade de Porto Alegre (RS), e que a suspensão atinge apenas licitações daquele município. Navarro destacou que a Cirmed assumiu os atendimentos no pronto atendimento adulto do Ouro Verde no dia 1º de dezembro, e que já tinha outro contrato com a prefeitura na mesma unidade, sendo responsável pelos profissionais de anestesia. "Absolutamente infundada a liminar, a Rede Mário Gatti já entrou com pedido de suspensão disso. O processo foi publicado no Diário Oficial no dia 19 de novembro, o contrato já foi assinado e iniciamos o atendimento no dia 1º, com todos os postos preenchidos", destacou Navarro. O que diz a prefeitura? "Sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo sobre o contrato com a empresa Cirmed Serviços Médicos Ltda , a Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar informa que: Assim que for notificada, a Rede Mário Gatti vai recorrer da decisão. Não procede a informação de que existem irregularidades sobre o pregão para a contratação de empresa para prestação de serviços médicos do Pronto Socorro Adulto para o Complexo Hospitalar Prefeito Edivaldo Orsi (Ouro Verde). Foi apurado pela Rede Mário Gatti, à época do pregão, que a licitante vencedora possuía uma penalidade aplicada em outro Estado, mas que não é aplicável em São Paulo. Por isso, foi mantida sua classificação. A decisão está de acordo com a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021). Ao tratar das sanções, a lei estabelece em seu art. 156, § 4º, que a penalidade de impedimento de licitar e contratar fica restrita ao âmbito do ente federativo sancionador. Em Campinas, a licitação ocorreu sem incidentes, é regular e está dentro da legalidade. Dessa forma, a decisão do pregoeiro em habilitar a empresa, por não haver impedimento específico junto à Administração de Campinas, foi correta e está alinhada à legislação vigente". UPA, AMA OU UBS? Onde procurar atendimento médico? VÍDEOS: destaques da região de Campinas Veja mais notícias da região no g1 Campinas

FONTE: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/12/03/liminar-barra-contrato-de-campinas-com-empresa-que-assumiu-gestao-do-hospital-ouro-verde.ghtml


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